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Podiatry Arena em Português

Discussion in 'Introductions' started by podos, Feb 9, 2011.

  1. Romeu Araujo

    Romeu Araujo Active Member

    Já por cá ando desde 2005 e é realmente outro contexto.
    Passo seguinte? Grupo dos viciados no PA (já o consegui controlar... ou talvez não...:dizzy:)

    :D

    Cumprimentos
     
  2. podos

    podos Active Member

    Então e a discussão sobre os moldes, perdeu o interesse.
    Quantos usam a tecnica de Root na obtenção de moldes?
     
  3. podos

    podos Active Member

    achas que se consegue corrigir?:confused:
     
  4. Joana Silva

    Joana Silva Active Member



    Bom... a pergunta refere-se a quê? Se se consegue corrigir alguma alteração através das ortoteses?

    Se sim!
    Sempre pensei que sim, em crianças até aos 8 anos (foi o que nos ensinaram desde sempre) e eu, sem experiência e prática, nunca tive um sentido muito critico! Com o tempo e com outras conversas e novas aprendizagens aprendi que afinal não se corrige nenhuma alteração...sendo que uma vez me fizeram esta pergunta "ok...sempre nos disseram até aos 8 anos, mas aos 9 ou 10 ou 11 anos já não se corrige?"). Na verdade eu não tenho muita experiência para saber se corrige ou não , nem sequer muitos dados, porque infelizmente não tenho tido muito feedback de algumas das crianças a quem apliquei as ortoteses...

    Pessoal... toca a participar... até termos um forum será mesmo por aqui que temos de comunicar!!! Não se registem para depois só ler... participem!! Eu que nunca fui muito de participar (as vezes até por medo de dizer uma asneira) agora sei que é a dizer asneiras que todos aprendemos... por isso... COMENTEM, CRITIQUEM, DISCORDAM, CONCORDAM...!!! Estamos aqui mesmo para isso.
     
  5. podos

    podos Active Member

    Esse é o espirito.
    No entanto fazemos um exercicio.
    Corrigimos ou não?
    Neste caso especifico que estava a falar do miudo hiperlaxo, será dficil corrigir algo, mesmo porque teriamos de perguntar o quê?
    Noutros casos, a pergunta provavelmente seria a mesma, o quê?. O pé?
    Acho dificil corrigir, sou mais a favor de compensar, no entanto, se eu tenho um pé com uma má orientação (já sei, o que será um pé com má orientação... deixemos para depois esta questão), se o coloco numa posição que acho mais correta (será que consigo?), e espero que cresça, poderei eu impedir uma patologia futura?
    pois é, vamos escrever...
     
  6. JGodinho

    JGodinho Welcome New Poster

    Olá Juventude!

    Eu tenho o caso de um menino com pé plano hiperlaxo que por acaso tinha 7 anos quando começamos a fazer tratamento com SP, hoje já tem 8 anos e as melhorias como seria de esperar não são muitas, quando os SP são retirados.
    Mas no caso dele existia cansaço quando corria, por estar em pé durante algum tempo e por vezes dor ligeira.

    Os pais dele sempre compraram calçado ortopédico, por conselho de ortopedia, que além de por vezes ser bastante inestético também era bastante pesado e do qual só tinha um par de cada vez, o que limitava por exemplo quando praticava desporto, com os SP ele habituou-se a mudar de cada vez que muda de calçado e pode passar a utilizar uma vasta gama de calçado para diversas ocasiões ao gosto dele, sem perder a compensação, as dores que tinha também diminuíram e a mãe diz que ele nunca mais se queixou.

    Portanto eu acho que se deve compensar, mas avisar os pais que é mesmo compensar o que se está a fazer, se porventura existir alguma correcção, óptimo!

    Grande Abraço
     
  7. Romeu Araujo

    Romeu Araujo Active Member

    Antes de mais seria conveniente esclarecer os termos "corrigir" e "compensar"...
    Embora não discorde da lógica que normalmente leva à sua diferenciação, não sei se é justificável fazê-lo.

    corrigir
    v. tr.
    1. Emendar.
    2. Censurar, reprimir, castigar.
    3. Modificar, temperar, regularizar, por compensação (tratando-se dum maquinismo).

    compensar
    v. tr.
    1. Estabelecer compensação.
    2. Indemnizar.
    3. Equilibrar.
    4. Suprir a falta de.
    v. pron.
    5. Ficar com o que é de outrem em compensação do que esse outrem tem de nós.
    6. Contrabalançar-se.
    7. Formar equilíbrio.

    Não serei advogado de nenhuma parte. Deixo apenas à vossa consideração! :boxing:

    Cumprimentos
     
  8. Joana Silva

    Joana Silva Active Member


    Bom, em casos de miudos hiperlaxos acho realmente dificil corrigirmos o que quer que seja e também que, provavelemte, estamos sujeitos a criar qq outro tipo de patologia ao mesmo... nesse aspecto acho que o que o Spooner falou no curso, na realidade o importante é saber se aquele miudo se sente bem com as ortoteses. Agora, se me chega um paciente com hiperlaxitude eu recomendo umas ortoteses se houver sintomatologia dolorosa ou se quiser ser comerciante (até pq sao as ortoteses que nos dão algum €).

    Também sou mais a fazer de compensar, mas será que devemos compensar mesmo não havendo sintomatologia dolorosa?? Os pais tendem a gostar das nossas explicações e gostam da forma como as ortoteses colocam o pé do filho (porque poderá ser que controle mais a posiçao do pé e portante não "gasta" tanto os sapatos... mas, será??)... mas será que forçando um pé numa determinada posição nãoe estaremos biomecanicamente a alterar alguma coisa e a causar uma força de stress interna?

    Tudo são questão que penso importante colocar! E já agora... é isto que me fascina na biomecanica e ao mesmo tempo me assusta!!!

    ;)
     
  9. Joana Silva

    Joana Silva Active Member


    Bom, em casos de miudos hiperlaxos acho realmente dificil corrigirmos o que quer que seja e também que, provavelemte, estamos sujeitos a criar qq outro tipo de patologia ao mesmo... por exemplo, nesse aspecto acho que o que o Spooner falou no curso tem algum fundamento na medida em que na realidade o importante é saber se aquele miudo se sente bem com as ortoteses. Agora, se me chega um paciente à consulta com hiperlaxitude eu recomendo umas ortoteses se houver sintomatologia dolorosa ou se quiser ser comerciante (até pq sao as ortoteses que nos dão algum €).

    Também sou mais a fazer de compensar, mas será que devemos compensar mesmo não havendo sintomatologia dolorosa?? Os pais tendem a gostar das nossas explicações e gostam da forma como as ortoteses colocam o pé do filho (porque poderá ser que controle mais a posiçao do pé e portante não "gasta" tanto os sapatos, etc... mas, será??)... mas será que forçando um pé numa determinada posição não estaremos biomecanicamente a alterar alguma coisa e a causar uma força de stress interna?

    Tudo são questões que penso importante colocar! E já agora... é isto que me fascina na biomecanica e ao mesmo tempo me assusta!!!

    ;)
     
  10. Romeu Araujo

    Romeu Araujo Active Member

    Não se pode resumir tudo ao branco e preto. Há uma extensa área cinzenta.

    Criança, sem sintomatologia, hiperlaxa e com desvios biomecânicos? Na maioria das vezes acredito que não apresente dores...
    E a intervenção preventiva onde fica?
    Se é preciso saber o que fazer, mesmo não tendo o "barómetro" da dor? Claro que é! E aí reside a dificuldade e o desafio da biomecânica. :boxing:
    Se é para todos? Claro que não! Tal como quase tudo na vida... :bash:

    Cumprimentos
     
  11. podos

    podos Active Member

    como eu digo compensamos de momento e depois vemos se corrige, e etão vamos ver. Sabemos que os ossos estão em constante remodelação, regeneração; sabemos que o pé está a crescer, acham que crescer com apoio do arco medial no solo é igual a crescer com apoio do arco medial no suporte?
    se funcionam, os testemunhos dizem que sim, temos melhor qualidade de vida, ouvimos menos queixas, então... funcionam. O que não sabemos e não existe nada nesse sentido é se daqui a 5-10 anos o uso destes suportes aumentaram uma escoliose por exemplo...
    :bang:
     
  12. Romeu Araujo

    Romeu Araujo Active Member

    O uso do velho "chavão" cada caso é um caso será sempre actual... :drinks
     
  13. podos

    podos Active Member

    sim é verdade, mas com esse principio será dificil evoluir no conhecimento uma vez que ele fica, dessa forma, reduzido ao próprio.
     
  14. Joana, as another great lady once said: “Nothing in life is to be feared. It is only to be understood.” -Marie Curie.

    After that, I ordered her a fruit based drink and we talked about a suitable job for her, perhaps as a secretary or as a nurse....;)
     
  15. Romeu Araujo

    Romeu Araujo Active Member

    Completamente de acordo Miguel. Apenas quis realçar, do ponto de vista clínico, a importância de se ver o indivíduo como um todo e único. Se ficarmos reféns deste princípio, é óbvio que o conhecimento fica reduzido ao próprio.

    :drinks
     
  16. Cati Rodrigues

    Cati Rodrigues Welcome New Poster

    Olá a todos!

    Feliz por ver a Podologia Portuguesa caminhar para a divulgação mundial....

    :)

    Cati Rodrigues
     
  17. podos

    podos Active Member

    Dai, a exitencia destes foruns. Percebemos que a individualidade é o factor mais importante, mas a percepção do todo pode e deve ajudar cada um a ajustar essa mesma individualidade.
     
  18. Joana Silva

    Joana Silva Active Member


    Claro que as coisas não se podem resumir ao branco e ao preto! Há muito mais do que aquilo que nós vemos "superficialmente" e... muita dessa área cinzenta ainda está por descobrir e até entender! :bash:

    Acho que ainda há muito por onde evoluir, muito que estudar e investigar!!

    :boxing:




    Spooner... that's a great thought... but I still think I'm better being a podiatrist (chiropodist)!!! ;)
     
  19. Yeah... you're probably right. But I still don't want to see you drinking beer, lets keep it fruit based- deal?
     
  20. Joana Silva

    Joana Silva Active Member


    Deal ;) :drinks
     
  21. podos

    podos Active Member

    Muito bem, digo eu. Pois é aqui está um ponto que me paree hoje em dia muito importante, deixemos de olhar só para o pé. Queremos colocar um pé que supostamente está desalinhado, mas porquê que está assim.... tenho reparado que existe pouco cuidado na observação global do individuo, apesar de ouvir muitas vezes algumas pessoas falarem...:boohoo: esse é o verdadeiro campo cinzento do momento, controlo da pronação?????:bang: pois é.... o movimento pelo que parece não controlamos :empathy: ou pelo menos não aquilo que cremos e dizemos que contolamos.:sinking:
     
  22. podos

    podos Active Member

    :craig: acham que não é importante o tipo de moldes que obtem, ou será que são muito poucos os que fazem ortoteses?:boxing:
     
  23. Joana Silva

    Joana Silva Active Member

    Eu acho de extrema importância o tipo de molde dependendo do tipo de pé que temos à nossa frente.



    Realmente acredito que não se faça uma avaliação global do individuo. E temos realmente de olhar para o pé como parte integrante do MI e de todo o corpo humano... E na fase de fazer o molde temos de olhar para o mesmo como ferramenta fundamental para um tratamento adequado.

    :hammer:

    [/QUOTE]Queremos colocar um pé que supostamente está desalinhado, mas porquê que está assim.... tenho reparado que existe pouco cuidado na observação global do individuo, apesar de ouvir muitas vezes algumas pessoas falarem...:boohoo: esse é o verdadeiro campo cinzento do momento, controlo da pronação?????:bang: pois é.... o movimento pelo que parece não controlamos :empathy: ou pelo menos não aquilo que cremos e dizemos que contolamos.:sinking:[/QUOTE]


    Realmente eu própria noto que (por falta de experiência) ainda tenho as vezes algumas dificuldades e a observação global do individuo não é tão global como na realidade deveria ser... :wacko:

    -----
    Colocar o pé desalinhado, alinhado!
    Controlo da pronação?
    Movimento que parece não controlarmos...ou pelo menos não da forma como pensamos...
    -----

    Pois, mas perante tantas incertezas, perante tantas duvidas... Devemos alinhar? Devemos compensar? Devemos controlar a pronação? Como?

    Como vamos dizer a um pai/mãe que o seu filho tem hiperlaxitude e que não podemos corrigir quando o(s) mesmos nos procuram para resolvermos o problema? Vamos dizer que "controlamos"? E que garantias (como se falou anteriormente) temos de que não estaremos a causar outras patologias? Não temos...

    Soluçao?!...

    Que tipo de moldes pensam ser o mais indicado? E de que forma podemos "manipular" os moldes num paciente hiperlaxo?
     
  24. Miguel Mota

    Miguel Mota Member

    Boas,

    na minha opinião moldes para pé hiperlaxo deve ser sempre em descarga e de perferência em decubito ventral, colocando o pé não em posição neutra mas sim na "posição mais correta".

    Quanto à confecção de suportes plantares, eu sou inteiramente a favor e acho que daqui por uns anos vamos olhar para os tratamentos que fizemos e vamo-nos aperfeiçoando e evitando ou tentando evitar as possiveis consequencias do uso dos suportes plantares no joelho, anca e coluna.

    Corrigir, compensar.... o que quer que seja que possamos fazer será melhor do que muitos dos pacientes que nos chegam continuarem a sofrer. Eu acredito que todos deveriamos ser avaliados desde muito novos e tenho para mim que poderiamos prevenir muitas patologias que hoje nos aparecem nos consultórios. vejamos, as hiperqueratoses plantares, as fracturas de stress que facilmente nos aparecem nos consultórios será que são fruto apenas de o um mau calçado? ou sera fruto de uma ausencia de avaliação e devida correção ou compensação? Será que devemos de ter sempre a mentalidade à tuga e só nos devemos preocupar quando doi e provoca incapacidade?

    Será que desde criança se houvesse um trabalho de consciencialização para o uso de "calçado correcto", estas crianças quando chegassem a idosos teriam menos problemas nos pés? :deadhorse:
     
  25. Anabelavpinto

    Anabelavpinto Member

    Boa tarde

    Eu gostaria de partilhar convosco um particular caso de um paciente que me apareceu em clínica a algum tempo . Este caso em particular nao e um caso clínico com uma expectativa de grandes resultados clinicos mas sim num resultado em termos profissionais de um valor fundamental para eu perceber assim como os outros colegas que podemos e pode se melhorar a qualidade de vida de um paciente.

    Sendo assim quero apresentar o caso deste paciente com um historial clínico extenso mas vou me centrar na doença principal deste caso :ESCLEROSE TUBEROSA.

    Em 1880 Bourneville atribuiu pela primeira vez o nome de Esclerose Tuberosa a uma associação de características descritas mais tarde em 1908 por Voigt em doentes com tuberomas cerebrais, crises convulsivas, atraso mental e adenomas sebáceos. Face à variabilidade de achados clínicos e a evidência de uma causa genética heterogénea esta patologia é também conhecida como o complexo da esclerose tuberosa.

    Incidência, Etiologia e Diagnóstico

    Trata-se de uma doença autossómica dominante com uma incidência de 1 em 8000-23000 nados-vivos. Os genes que podem ser responsáveis por esta doença estão nos cromossomas 9q34 e 16p13.3.

    Clinicamente a esclerose tuberosa pode manifestar-se por crises convulsivas, angiofibromas faciais (tumores avermelhados semelhantes ao acne), fibromas ungueais (tumores debaixo das unhas), máculas hipopigmentadas (manchas brancas na pele) e tumores do coração, dos rins e do sistema nervoso central (cérebro e retina). Como em muitas outras situações estas características ocorrem também em outras doenças, que devem ser diagnosticadas adequadamente.

    Apesar do conjunto de critérios da esclerose tuberosa estar bem definido, algumas das características descritas não se manifestam durante a infância e como tal o diagnóstico nesta fase poderá ser apenas provável ou suspeito, implicando uma vigilância periódica.

    Evolução

    As complicações mais preocupantes são aquelas que afectam o sistema nervoso central, nomeadamente as crises convulsivas (88-93%), o atraso mental (60-80%) e calcificações intracraneanas (56%). As convulsões iniciam-se precocemente, em 20% dos doentes antes dos 3 meses de vida, em 46% entre os 3-7 meses e em apenas 4% depois dos 5 anos de idade. O tipo de crises mais frequentes são as tónico--clonicas (41%) e os espasmos infantis (30%). As alterações do comportamento são frequentes, particularmente a hiperactividade (28%), o relacionamento social pobre (43%), os comportamentos repetitivos (25%), a agressividade (25%) e a auto-mutilação (29%).

    Os tumores cerebrais ocorrem em 6-14% desta população de doentes, sendo os tumores cardíacos mais frequentes (30-67%). Estes tumores afectam o músculo cardíaco e em muitos casos regridem com o tempo, mas a mortalidade é alta quando sintomáticos. Os problemas endócrinos são raros. A doença pulmonar quística, predomina nas mulheres e causa sintomas após a 3ª década de vida.

    Alguns doentes têm tumores da retina, mas é raro o défice visual. Os ossos dos dedos e menos frequentemente os ossos longos podem ter alterações quísticas assintomáticas.

    Tratamento e Prevenção das Complicações

    As medidas preventivas visam a avaliação precoce dos vários sistemas afectados por esta doença. Quando diagnosticada no período neonatal, deve-se recorrer à ecocardiografia e à imagiologia cerebral a fim de determinar a presença/ausência de tumores. Sempre que se constatarem alterações do comportamento, um aumento de perímetro cefálico e sintomatologia compatível com hipertensão intracraneana, é fundamental excluir um tumor cerebral. A epilepsia requer o apoio da neuropediatria, e em casos refractários, de tratamento cirúrgico. O atraso mental implica uma abordagem multidisciplinar, particularmente da terapia da fala, a fisioterapia e a terapia ocupacional.

    A avaliação ecográfica dos rins deve ser realizada quando do diagnóstico com reavaliações periódicas. A possível ocorrência de doença pulmonar quística nos adultos justifica a realização regular de radiografias do tórax.

    Apos esta explicaçao acerca da esclerose tuberosa quero vos apresentar em termos podologicos como pode melhorar a qualidade de vida deste paciente.

    O paciente apresenta em ambos os pés principalmente na zona ungueal de todos os dedos pequenos angiomas que crescem de diferentes formas e assim alteram o crescimento ungueal e alem disso este paciente apresenta micose ungueal em todas as unhas.
    Apresentando sintomatologia dolorosa o paciente não conseguia proceder ao corte da unha assim como utilizar qualquer tipo de calçado .
    Com tratamentos quiropodologicos e através de sucessivos tratamentos consegui reeducar a zona ungueal melhorando também a sintomatologia dolorosa que apresentava e a qualidade de vida do paciente que não mudava de calçado a já algum tempo sem falar na auto estima .

    Espero que atraves deste caso tenha ajudado a dar um testemunho de positivismo para colegas e para perceberem que realmente podemos ajudar dentro de uma equipe multidisciplinar sermos integrados e comprendidos como foi o meu caso.

    Se algum colega tiver alguma informaçao acerca disto agradeço que me diga para poder complementar ainda mais o meu estudo acerca do mesmo.

    Obrigado
    Anabelavpinto
     
  26. AnaAraújo

    AnaAraújo Member

    LÁ está... FUNCIONAM ;) = FUNCIONAIS :bash:
    Parece-me que nos pés hipermoveis o objectivo principal é a protecção articular. Impedir o excesso de movimento e as compensações próprias da CCF, mas cuidado!!Impedir o excesso não é impedir o movimento...
    em relação à correcção... parece-me um equivoco uma vez que não é um problema de estrutura e sim da função...daí aquela ideia que corrigem espontaneamente :confused:

    É um tema difícil... confuso e que gera diferentes interpretações...
    Convém é nunca esquecer que uma criança hipermóvel (generalizada), vai ser um adulto hipermovel com artropatias muito dolorosas e é isso que nós pretendemos minimizar impedindo a cadeia compensatória... Penso eu... daqui a uns anos pode ser que mude de ideia :craig: :bash:
     
  27. Catfoot

    Catfoot Well-Known Member

    Hello everyone,
    I send this message to all the Portugese Podiatrists and to our wonderful site owner Craig.

    There have been over 1, 000 views for this thread, so that tells me that there is a great demand for your very own Portugese section.

    I hope this will happen very soon.

    Kind regards

    Catfoot

    Mi perdonne, tengo Espanol un poco no tengo Portugese. :D
     
  28. anDRe

    anDRe Active Member

    Thanks for your words Catfoot! This just demonstrates the power of Portuguese Podiatry :D
     
  29. Romeu Araujo

    Romeu Araujo Active Member

    :good:

    Thanks Catfoot!

    Regards,
     
  30. Miguel Mota

    Miguel Mota Member

    Então malta? estagnamos?

    Este fim de semana estava a fazer um uns suportes e após alisar os moldes parei e comecei a pensar o porque de um dos calcanhares de mais fino que o outro...
    Fui ver a ficha do paciente e reparei que coincide com a perna mais curta....
    Comecei a fazer os suporte e deparei-me com outro ponto que já andava a questionar a muito.....
    Se temos calcanhares diferentes na confecção dos moldes é normal que um fique mais encapsolado que outro..... mas ao polir o post e se tivermos que fazer uma compensação vamor olhar os suportes da veremos uma falsa bruta compensação....
    aguem costuma polir na parte superior dos moldes para os deixar o mais parecidos posssivel?????
    Eu pessoalmente deixei ficar bem encapsolado.....

    boa semana a todos e muito trabalho.....:morning:
     
  31. podos

    podos Active Member

    a questao que se coloca é se compensas-te alguma coisa o não?
    Miguel
     
  32. Miguel Mota

    Miguel Mota Member

    compensei.....

    encontra alguma justificação para o calcanhar ser mais estreito que o outro e por consequencia obtermos o suporte do calcanhar mais encapsolado???
    ou tenta rectificar os moldes???
    Os suportes devem ser muito semelhantes ou devem ser a reprodução do pé?
    Nunca vos aconteceu isto? Será que estou a realizar mal os moldes???:hammer:
     
  33. Joana Silva

    Joana Silva Active Member


    Na minha opinião eu seguiria o molde e não o tentaria modificar. Quanto a encapsular eu não o costumo fazer muito... depende, talvez, de qual o objectivo dos mesmos.
    E corrigam-me se tiver enganada, mas não sei até que ponto modificar os moldes para obtermos umas ortoteses iguais será o mais correcto. Porque ninguém tem um pé igual ao outro e se formos a faze-los totalmente iguais talvez não seja sempre mt positivo. Provalmente não é regra, mas é a minha opinião! Acho que tudo depende do objectivo das ortoteses, do pé do paciente, do caso clinico em particular!! Digo eu...

    Se estás ou não a fazer mal os moldes, só tu o saberás... que tipo de molde fizeste neste caso? em espuma, ligadura? que tecnica usaste?
     
  34. ivo.brochado

    ivo.brochado Welcome New Poster

    Boa noite a todos os colegas,
    Antes de mais, gostaria de dar os parabéns por esta iniciativa.

    Gostava de realizar um trabalho acerca das patologias do pé vs ortoteses plantares.

    Se alguém me puder ajudar neste sentido, agradecia que me pudessem enviar alguma documentação para: ivo.brochado@gmail.com

    Obrigado
     
  35. Miguel Mota

    Miguel Mota Member

    Realizei os moldes em espuma fenólica!
    quanto à tecnica: perna - pé a 90º, pé sob a espuma e coloco indicador na cabeça do astragalo sentindo-o de forma semelhante dos dois lados. faço pressão com a mão contraria sobre o joelho e finalmente com a face externa da mão que esta em contacto com o pé pressiona o bordo esterno do pé....
    e voila.......

    O facto de ter um calcanhar diferente do outro será porque?
    - membro mais curto que outro?
    - dominancia de pé?
    - ....

    ou não quer dizer nada e não devemos levar em conta??
    :drinks
     
  36. LuSantos

    LuSantos Welcome New Poster

    olá a todos os colegas podologistas!

    sou nova nestas coisas do fórum (por isso desculpem a minha ignorância) e na podologia tambem não tenho mts anos de experiencia...tal como a joana silva ;-) mas espero poder dar o meu contributo, crescer e evoluir convosco...porque acho que só assim a Podologia tem "Pés para Andar"..se nos unirmos somos mais fortes.

    parabens pela iniciativa
    vemo-nos por aqui...

    Luciana Santos
     
  37. podos

    podos Active Member

    Impossível parece-me exagerado... podemos discutir aqui alguns aspectos, por exemplo se fazer com ligadura de gesso em decúbito ventral, obténs arco externo, ele existe em carga?????
    Percebi que entri fora de tempo, pois estava a discutir as ortoteses para pé plano flexivel que ficou paa trás. No entanto fica a opinião.
     
  38. podos

    podos Active Member

    Está mais estreito porque não tem sido sujeito a carga identica ao outro pé. se compensas vai surgir mais carga e nesse caso colocaria mais semelhante, pois vais ocorrer maior deslocação dos tecidos.
    :morning:
     
  39. CarlosF

    CarlosF Member

    Estou a terminar o 12º ano e tenho algumas duvidas, um pedólogo em outros países pode realizar cirurgias, exames(rx...), passar atestados e prescrever fármacos?

    Obrigado.
     
  40. Joana Silva

    Joana Silva Active Member


    Olá Carlos!

    Antes demais deixa-me corrigir uma pequena palavra... não se escreve "pedólogo", mas podologo (sendo que este é um termo mais espanhol e brasileiro). Em Portugal o termo mais comum é Podologista ou Podiatra.

    Quanto aos outros países poderem realizar cirurgias, etc... Não conhecendo eu a fundo a realidade de alguns países, sei que em Espanha, Inglaterra, entre outros pode-se fazer cirurgia, requesitar exames complementares de diagnóstico, prescrever fármacos. Nos EUA também, mas ao contrário de cá não se chama Podologia, mas Medicina Podiátrica.

    Aqui em Portugal, também se pode (e sempre que necessário) pedir exames complementares de diagnóstico (como RX, RM, TC). Quanto a prescrever fármacos e fazer cirurgias ainda não há uma legislação específica que permita. Normalmente o que é feito no que diz respeito a fármacos, fazemos aconselhamento... (da minha experiência profissional ainda não tive qualquer problema em conseguir, neste caso os meus pacientes, qualquer prescrição por parte dos médicos).

    É preciso também dizer que a Podologia caminha no sentido de ver a sua profissão regulamentada. Facto conseguido recentemente por unanimidade em Assembleia da República.

    Espero ter ajudado, dentro do que sei...

    Obrigada desde já pelo interesse!
     
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